Era uma vez, um rei e
uma rainha que tiveram uma linda filha, a quem chamaram de Aurora. Para a
celebração do seu nascimento, foram convidadas todas as fadas do reino, exceto
a fada má. Enquanto as fadas concediam a bebê dons especiais, a fada má,
ofendida, invadiu a celebração e jogou uma maldição sobre a menina, ao
completar 15 anos, Aurora espetaria o dedo em uma agulha e morreria! Por sorte
uma fada que ainda não havia concebido o seu desejo, alterou a maldição, em vez
de morrer, a menina cairia em um sono profundo, assim que tocasse na agulha. E
assim aconteceu, aos 15 anos Aurora espetou o dedo e caiu em um sono profundo,
junto com todo castelo. Certo dia, um jovem e corajoso príncipe conseguiu
atravessar a floresta que envolvia o castelo e encontrou todos os seus
habitantes adormecidos. Ele foi até o quarto da princesa e encontrou a jovem
mais bela que já tinha visto, não resistindo, a beijou. Nesse exato momento a
princesa acordou, assim como todos os habitantes do castelo, a jovem se casou
com o príncipe que a salvou e todos viveram felizes para sempre.
O grande enfoque
deste texto e sua relação com o conto descrito se dá pelo fato de que muitas
vezes, durante a nossa vida cristã, nos encontramos na mesma situação que a
bela adormecida, nós dormimos. Um dos significados da palavra dormir é
conservar-se imóvel, ou seja, durante o sono nós relaxamos e nos tornamos mais
vulneráveis, da mesma forma quando dormimos, espiritualmente falando, nos
tornamos imóveis, vulneráveis a qualquer tentação, desatentos para as coisas de
Deus. Em Romanos, diz assim:
“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do
sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando
aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as
obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz”.(Romanos 13:12)
Jesus está voltando,
sua vinda está cada vez mais próxima, é tempo de despertar, é tempo de vigiar.
Em Mateus 25, Jesus
apresenta a parábola das dez virgens:
“1. Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens
que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
2. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
3. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram
azeite consigo.
4. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com
as suas lâmpadas.
5. E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e
adormeceram.
6. Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo,
saí-lhe ao encontro.
7. Então todas aquelas virgens se levantaram, e
prepararam as suas lâmpadas.
8. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso
azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
9. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso
que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
10. E, tendo elas ido
comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para
as bodas, e fechou-se a porta.
11. E depois chegaram também as outras virgens, dizendo:
Senhor, Senhor, abre-nos.
12. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que
vos não conheço.
13. Vigiai, pois, porque não sabeis o
dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.”
Que nunca nos falte
azeite e que não venhamos a dormir enquanto esperamos o nosso Salvador, muito
pelo contrário, que a cada dia sejamos mais e mais vigilantes.
Fiquem na paz!
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